Vivemos uma época em que o homem está desacreditado. Um dia a humanidade achou que a solução dos seus problemas estava na religião. Depois que percebeu que a religiosidade pouco colaborava para o seu progresso (na verdade, mais atrapalhou), o homem passou a ver na ciência a resposta para suas indagações. Também se frustrou ao perceber a precariedade das afirmações científicas, bem como a impotência delas diante das mazelas humanas.
Hoje o homem não consegue mais confiar em nada. Daí seu medo em se posicionar diante dos problemas existenciais. Como resultado disso, consagrou-se a idéia de que todas as formas de crer são válidas. E por acreditar em tudo, acaba-se por não acreditar em nada.
A igreja tem sofrido com isso também, pois muitos cristãos estão perdendo a coragem de levar sua fé às últimas conseqüências. Estão todos ficando no meio-termo. E isto não é bom.
A igreja não pode relativizar sua mensagem com fito de agradar a mais pessoas. Também não pode relativizar a ética cristã, a fim de se tornar mais agradável aos olhos do mundo.
O Mestre falou que não gosta de gente morna, que não é nem fria nem quente. A igreja hoje está assim: morna. Um pouco de Deus, um pouco do mundo. Um pouco de verdade, um pouco de relatividade.
Anderson
2 comentários:
Anderson meu brother concordo plenamente com voçê;A igreja perdeu sua identidade,precisa voltar a origem registrada em Atos.A identidade da igreja precisa ser restaurada,precisamos de uma nova reforma protestante,que em nossos dias Deus esteja levantando novos Lutero,Calvino e outros mas...
Realmente precisamos de reforma urgente.
Muito obrigado pelo comentário, amigo.
Postar um comentário