domingo, 11 de julho de 2010

Quem é este? (Parte II)

                Uma segunda lição: Jesus é, também, plenamente divino.

                 Ao analisarmos as Escrituras Sagradas, nós podemos ter a certeza de que o Senhor Jesus é Deus.

                A doutrina da Trindade declara que Cristo é plenamente divino. Essa doutrina foi definida no Concílio de Nicéia, em 325 D. C., época em que a Igreja se voltou contra a Idéia de que Jesus era a mais nobre criatura de Deus, como ainda pensam os espíritas.

                Jesus é da mesma substância de Deus. Isso pode ser compreendido por diversos ângulos.
                
             Jesus era o Messias esperado pelo povo de Israel, que é conhecido mundialmente pela afirmação intransigente da existência de um só Deus, isto é, pelo monoteísmo.
                
             Em Isaías 9.6 nós lemos: “Porque um menino nos nasceu, um filho se nos deu, e o principado está sobre os seus ombros, e se chamará o seu nome: Maravilhoso, Conselheiro, Deus Forte, Pai da Eternidade, Príncipe da Paz”. Jesus é o Emanuel, o Deus conosco. O nome Jesus, forma grega do hebraico Josué, significa: “Deus é salvação”.
              
               Da mesma maneira, em Miquéias capítulo 5, verso 2, o profeta exclama: “E tu, Belém Efrata, posto que pequena entre os milhares de Judá, de ti me sairá o que governará em Israel, e cujas saídas são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade”. Jesus é o ungido, o messias esperado. O libertador do pecado, não um líder político.
                
         A divindade de Jesus também pode ser vista em seus atributos divinos, pois se Jesus não fosse efetivamente Deus, Ele não poderia ser adorado e nós, hoje, não poderíamos prestar-lhe culto, pois    somente Deus pode ser adorado: João 13.13: “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou”.
Paulo, na Carta aos Filipenses escreve: “Por isso, também Deus o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre todo o nome; Para que ao nome de Jesus se dobre todo o joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra, E toda a língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai”.

Em Mateus 9.18 lemos: “Dizendo-lhes ele estas coisas, eis que chegou um chefe, e o adorou, dizendo: Minha filha faleceu agora mesmo; mas vem, impõe-lhe a tua mão, e ela viverá”.

Tomé, ao ver o Cristo ressuscitado, exclamou: “Senhor meu, e Deus meu!”.

Paulo, mais uma vez, afirma que em Jesus habita corporalmente toda a plenitude da divindade (Cl. 2.9) e que Jesus é sobre todos, Deus bendito (Rm. 9.5).

Irmãos, Jesus pode perdoar pecados, como fez com o paralítico em Cafarnaum (Mateus 9.1-7). Jesus se declara como o “Eu Sou”, ecoando o Deus que apareceu à Moisés na Sarça, no Monte Sinai. Por isso, foi acusado pelos fariseus de blasfêmia e quase o apedrejaram.

Como nos mostra o texto, Jesus também tem poder sobre a natureza e por isso repreendeu ao mar e ao vento (verso 39). 

Era preciso, portanto, que Jesus fosse plenamente divino para que Ele pudesse, entre outras coisas: 

1. Cumprir perfeitamente a Lei de Deus; 

2. Revelasse Deus diretamente aos homens;

3. Derrotasse definitivamente Satanás, como afirma João na Carta, capítulo 5, verso 18: “Sabemos que todo aquele que é nascido de Deus não peca; mas o que de Deus é gerado conserva-se a si mesmo, e o maligno não lhe toca”.

Jesus é o cumprimento da promessa feita à Eva de que um descendente seu pisaria na cabeça da serpente, derrotando Satanás definitivamente.

Glórias ao Senhor e Deus Jesus!

Continua...


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