Ontem visitei a Primeira Igreja Batista de Ilhéus. Foi um tradicional culto batista. E eu, como já esperava, gostei. Digo que gostei como reflexo de uma mania bastante arraigada em nós de fazer esse tipo de juízo sobre os cultos: se foi bom ou ruim, se a pregação foi tocante ou não, se eu me arrepiei ou não, se teve gritos de aleluia ou não, se foi quente ou frio. Às vezes até dizemos: foi uma benção.
Tudo isso reflete uma inversão nos valores sobre o culto cristão. Na verdade, não somos nós que devemos fazer esse tipo de juízo, mas Deus. O culto deve ser teocêntrico, mas, na maioria das vezes, tem sido antropocêntrico. O Senhor deve ocupar o centro do culto, não nós.
Quando o culto é feito para agradar às pessoas, uma verdadeira crise é deflagrada. Começa-se a inserir elementos no culto com a única finalidade de deixá-lo mais “interessante” ou “atraente”. A Palavra parece não ser suficiente para atrair as pessoas, então é necessário acrescentar alguma coisa.
É preciso atentar para isso e tomar cuidado. Pode parecer simples, mas as conseqüências são muito graves.
3 comentários:
ontem mesmo tive essa sensação de que o culto não era pra mim... como em toda igreja batista, tem sempre uma época do mês que se separa para se dedicar aos campos missionários, não que não seja importante falar sobre...mas é que ontem eu saí com a sensação de que poderia ter sido um culto de doutrina, falando das boas novas, das promessas...a verdade é que o pregador ddesceu o cajado na igreja, exortando para a necessidade de evaneglizar e ofertar neste período do mês...para o visitante tudo akilo,da forma que foi colcado, soa estranho, principalmente num culto de domingo à noite....mas tudo bem, eu confesso que não esperei a benção apostólica. falei com o Senhor e fui pra casa....acredito que pra mim não foi exatamente akilo que esperava, mas pra Deus foi o que a Igreja precisa ouvir: Ide.
andinho, comentei pela primeira vez no seu blogg...um forte abraço!!!tá muito bom!!!!
Fernando Sampaio
Valeu, Fernandão!
Apareça sempre por aqui!
Abs
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