Fico feliz quando termino de assistir a um filme e concluo que aquele tempo não foi desperdiçado, mesmo quando o filme não tenha sido dos melhores que eu tenha assistido. Foi o que aconteceu com “A Jornada” (Time Changer).
A história se passa, inicialmente, em 1890, quando o professor do Seminário Bíblico da Graça, Russell Carlisle, resolve publicar um livro. No entanto, para que a publicação se efetivasse, o autor necessitava do endosso unânime dos seus colegas professores. Uma afirmação contida no livro provocou a discordância de Norris Anderson, que se opôs à publicação da obra. Segundo o professor Russel Carlisle, devia-se difundir a maravilhosa moral cristã ao mundo, ainda que dissociada do nome de Cristo.
A história utiliza-se, a partir daí, de um velho clichê: uma viagem no tempo. Confesso que quando se falou em viagem no tempo quase desisti de gostar do filme. Mas, apesar desse ponto tão fantasioso no meio de um filme que não parecia ser de ficção científica, a mensagem acabou sendo perfeitamente transmitida. Ao viajar no tempo e conhecer como seria o mundo cem anos depois, Russell Carlisle convenceu-se da impropriedade de sua tese.
Vou ficar por aqui para não tirar a graça de alguém que não tenha assistido e ainda o queira fazer, mas, enquanto assistia, lembrava o tempo todo da reprovável prática direita cristã norte-americana, que tenta o tempo todo impor os padrões de conduta cristã a pessoas que não tem qualquer vínculo com a igreja.
Um comentário:
Eu adorei o filme, acho que todo cristão deveria assistir, visto que no Brasil também passamos por problemas como: a vida cristã sem indentidade; e a forma mecânica de ir a igreja, cantar, ouvir a palavra, orar e voltar para casa, nem necessariamente ter um contato com Cristo. Isso é muito sério. Outro motivo pelo qual gostei do filme foi porque de forma simples ele abordou um tema complexo e importante para nossas vidas.
Postar um comentário