Já há um tempo que este vídeo fez sucesso na internet, mas com certeza tem muita gente que ainda não o viu. Deixo aqui apenas duas observações: 1º) o vídeo não foi feito por João Alexandre, portanto, é possível algumas imagens não correspondam à idéia do compositor. Também não concordo com todas as figuras que são associadas à letra da música; 2º) é muito interessante como João Alexandre conseguiu, nesta canção, apontar várias mazelas e atuais tendências perigosas da igreja evangélica brasileira.
quinta-feira, 17 de julho de 2008
segunda-feira, 14 de julho de 2008
sexta-feira, 11 de julho de 2008
Matéria do A Tarde On Line sobre o fenômeno do "acarajé evangélico"
"Originado nos cultos de candomblé, onde servia como uma oferenda a Iansã, rainha dos raios e dos ventos, o acarajé tem mais de 300 anos de existência. Ao longo desse período, uma série de mudanças ocorreu: a receita já não leva apenas o tradicional bolinho de feijão; a vestimenta branca, a saia rodada e a bata que caracterizam a vestimenta da baiana foram substituídas por outras roupas; e a preparação do quitute – até então restrita às mulheres – passou também a ser feita por homens.
Além disso, o acarajé deixou de ser encontrado somente no tabuleiro da baiana e, hoje, pode ser comprado em delicatessens e restaurantes. Outra transformação, esta mais recente, é a venda da iguaria por pessoas de outras religiões, além do candomblé. Os evangélicos, por exemplo, chamam a iguaria de “bolinho de Jesus”, e alguns deles se recusam a vestir o traje de baiana. Essas mudanças fazem com que o acarajé perca a identidade?
O assunto é polêmico e divide opiniões, mas, para a antropóloga Gerlaine Martini, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), sim. O assunto fez parte da sua tese de doutorado defendida em julho de 2007. Intitulado Baianas do Acarajé – A uniformização do típico em uma tradição culinária afro-brasileira, a autora analisou as transformações sofridas por suas formas tradicionais de venda a partir do século XX.
Além da busca pela natureza e a importância da atividade da venda de acarajé em Salvador, o trabalho tem como cerne o surgimento do chamado “acarajé de Jesus”, prática bastante recente da venda de acarajé por baianas convertidas ao protestantismo, principalmente o neopentecostal, que almejava se desvincular totalmente da tradição. (...)"
Além disso, o acarajé deixou de ser encontrado somente no tabuleiro da baiana e, hoje, pode ser comprado em delicatessens e restaurantes. Outra transformação, esta mais recente, é a venda da iguaria por pessoas de outras religiões, além do candomblé. Os evangélicos, por exemplo, chamam a iguaria de “bolinho de Jesus”, e alguns deles se recusam a vestir o traje de baiana. Essas mudanças fazem com que o acarajé perca a identidade?
O assunto é polêmico e divide opiniões, mas, para a antropóloga Gerlaine Martini, do Departamento de Antropologia da Universidade de Brasília (UnB), sim. O assunto fez parte da sua tese de doutorado defendida em julho de 2007. Intitulado Baianas do Acarajé – A uniformização do típico em uma tradição culinária afro-brasileira, a autora analisou as transformações sofridas por suas formas tradicionais de venda a partir do século XX.
Além da busca pela natureza e a importância da atividade da venda de acarajé em Salvador, o trabalho tem como cerne o surgimento do chamado “acarajé de Jesus”, prática bastante recente da venda de acarajé por baianas convertidas ao protestantismo, principalmente o neopentecostal, que almejava se desvincular totalmente da tradição. (...)"
Leia mais aqui.
Agora, vejam só. Os intelectuais, aqueles que, em tese, deveriam ser mais progressistas, são os mais conservadores. Não conseguem tolerar mudanças nas tradições, como se estas mesmas não tivessem sofrido outros tipos de alterações desde a sua origem.
Agora, vejam só. Os intelectuais, aqueles que, em tese, deveriam ser mais progressistas, são os mais conservadores. Não conseguem tolerar mudanças nas tradições, como se estas mesmas não tivessem sofrido outros tipos de alterações desde a sua origem.
quinta-feira, 10 de julho de 2008
Encontrei na Rede
Em minhas andanças na net encontrei esse texto do Reverendo Caio Fábio, que achei muito interessante... é um pouto de vista que difere da maioria... confesso que concordo com o Reverendo nesse tema.
"A LINGUAGEM DO GÊNESIS É MÍTICA?
Querido amigo e Pastor...vou tentar ser o mais breve possível...
Como você enxerga a questão do mito? Visto que cada cultura carrega em si suas consciências míticas... Por exemplo: muitos povos não crêem na criação do mundo da forma que a Bíblia diz ter acontecido, pois possuem suas próprias construções, baseados em suas lendas, culturas e etc...
Sei que pode considerar esta questão como banal, mas percebo que muitas pessoas possuem esta dúvida e só não perguntam (ou procuram se aprofundar mais no assunto) com medo da possibilidade de "perderem" a fé...
Sem mais,
Resposta:
Querido amigo no Senhor: Graça e Paz!
Deixe-me ser bem simples pra ver se ninguém se equivoca com relação ao que penso. Sim, nem você e nem os que lerão no site.
A narrativa do início do livro do Gênesis é claramente mítica, e é completamente verdadeira.
O mito não significa mentira, engano, falsidade e fantasia. O mito é uma linguagem universal usada na perspectiva de revelar por figuras, símbolos e arquétipos, aquilo que não se viu como ocorrência, mas que se sabe corresponder à verdade do que foi gerado.
Nossa tolice é tão grande que nos prende à narrativas de configuração e linguagem mítica de forma literal como se a fé só fosse fé se todas as coisas tiverem sido literais.
A Escritura tem todo tipo de linguagem. Começa com a mítica, entra na semi-histórica, adentra a histórica, se utiliza da simbólica, expressa a alegórica, a metafórica, e também a literal. Ora, se a Escritura se utiliza de todas essas linguagens, não faz sentido usar apenas a visão literal na hora de lê-la, se há outras formas de linguagem em uso no próprio texto. Cada texto tem que de ser lido e discernido conforme a sua linguagem. E a Escritura não inicia dizendo que linguagem está usando, apenas porque é obvio quando uma certa linguagem está sendo praticada.
Eu creio que a Terra foi habitada, milhões de anos, por muitas criaturas, antes da criação-surgimento do homem. Creio que houve muitas eras e ciclos de vida no chão que habitamos. Creio que a narrativa do Gênesis mostra o significado divino de todas as existências, e revela o lugar especialmente importante do homem na criação. Creio que a “queda” aconteceu, e que o dialogo de Eva com a Serpente foi uma realidade, porém, a linguagem usada para nos contar algo que teve seu lugar muito mais na dimensão psicológica, é, própria e adequadamente, de natureza mítica. Creio que tudo o que ali está dito é tão mais belo e verdadeiro quanto mais se lê o texto conforme a natureza de sua linguagem. Aliás, somente desse modo o texto deixa de parecer estória da carochinha. Lendo-o como mito ele cresce ainda mais em seu significado como representação não-jornalística da verdade, e que nem por não ser “jornalística” deixa de ser verdadeira.
O Gênesis apresenta o fenômeno do que nos aconteceu como espécie, e usa a única linguagem possível, em se tratando de coisas para as quais a consciência não tinha meios de perceber se não como linguagem fenomenológica.
As culturas dos povos, quase todas elas, são extremamente parecidas com a linguagem do Gênesis. O que apenas prova a realidade de que o Inconsciente Coletivo da Humanidade está saturado com a mesma verdade e com os mesmos conteúdos, variando apenas na forma do mito.
O modo mítico como o Gênesis relata a criação da consciência humana é, na minha pobre maneira de ver, o mais perfeito de todos. No entanto, a linguagem é mítica; e é a mais própria de todas as linguagens míticas.
Mito, portanto, não é o que não é, mas sim o que é; só que sendo contado de uma forma atemporal, não envelhecível, não necessitada de re-atualizações históricas freqüentes.
Você já imaginou se há quase quatro mil anos a Escritura contasse a criação do homem do modo como ela pode ter “de fato” acontecido? Quem entenderia o quê? Desse modo, a Escritura usa uma Linguagem Perene a fim de relatar aquilo que não seria jamais compreendido sem que a linguagem fosse mítica. Para os antigos era a única linguagem possível; e continua a ser a única possível para nós também.
Na realidade as pessoas não entram nesse assunto não é por medo de perderem a fé, mas por temor de serem “interpretadas” como tendo perdido a fé.
Ora, o Gênesis, em seu inicio, é mítico. A ressurreição de Jesus, todavia, não é narrada com linguagem mítica, mas histórica. Assim, deve-se ler o Gênesis conforme a linguagem proposta, e os Evangelhos, conforme a linguagem histórica narrativa com a qual ele está carregado.
Com isto lhe digo o seguinte: Sei que Adão caiu em pecado e transgressão, embora não saiba os detalhes históricos narrativos desse acontecimento, visto que a linguagem utilizada me permite saber o que houve, mas não me detalha como foi—exceto como narrativa de natureza mítica. Já a ressurreição de Jesus, é tanto histórica quanto também é narrada em linguagem histórica, sendo, por parte de qualquer um, uma grande violência dizer que se trata de mito, visto que, para mim, é desrespeito para com a intenção, o estilo e a objetividade narrativa da história.
Ou seja: a realidade é o que interessa, não a linguagem!
E qual é a realidade?
Somos todos herdeiros de Adão segundo o pecado; e, em Cristo, somos agora herdeiros de toda Graça. Ora, isto sim é realidade!
Nele,
Caio "
Fonte: http://www.caiofabio.com/
"A LINGUAGEM DO GÊNESIS É MÍTICA?
Querido amigo e Pastor...vou tentar ser o mais breve possível...
Como você enxerga a questão do mito? Visto que cada cultura carrega em si suas consciências míticas... Por exemplo: muitos povos não crêem na criação do mundo da forma que a Bíblia diz ter acontecido, pois possuem suas próprias construções, baseados em suas lendas, culturas e etc...
Sei que pode considerar esta questão como banal, mas percebo que muitas pessoas possuem esta dúvida e só não perguntam (ou procuram se aprofundar mais no assunto) com medo da possibilidade de "perderem" a fé...
Sem mais,
Resposta:
Querido amigo no Senhor: Graça e Paz!
Deixe-me ser bem simples pra ver se ninguém se equivoca com relação ao que penso. Sim, nem você e nem os que lerão no site.
A narrativa do início do livro do Gênesis é claramente mítica, e é completamente verdadeira.
O mito não significa mentira, engano, falsidade e fantasia. O mito é uma linguagem universal usada na perspectiva de revelar por figuras, símbolos e arquétipos, aquilo que não se viu como ocorrência, mas que se sabe corresponder à verdade do que foi gerado.
Nossa tolice é tão grande que nos prende à narrativas de configuração e linguagem mítica de forma literal como se a fé só fosse fé se todas as coisas tiverem sido literais.
A Escritura tem todo tipo de linguagem. Começa com a mítica, entra na semi-histórica, adentra a histórica, se utiliza da simbólica, expressa a alegórica, a metafórica, e também a literal. Ora, se a Escritura se utiliza de todas essas linguagens, não faz sentido usar apenas a visão literal na hora de lê-la, se há outras formas de linguagem em uso no próprio texto. Cada texto tem que de ser lido e discernido conforme a sua linguagem. E a Escritura não inicia dizendo que linguagem está usando, apenas porque é obvio quando uma certa linguagem está sendo praticada.
Eu creio que a Terra foi habitada, milhões de anos, por muitas criaturas, antes da criação-surgimento do homem. Creio que houve muitas eras e ciclos de vida no chão que habitamos. Creio que a narrativa do Gênesis mostra o significado divino de todas as existências, e revela o lugar especialmente importante do homem na criação. Creio que a “queda” aconteceu, e que o dialogo de Eva com a Serpente foi uma realidade, porém, a linguagem usada para nos contar algo que teve seu lugar muito mais na dimensão psicológica, é, própria e adequadamente, de natureza mítica. Creio que tudo o que ali está dito é tão mais belo e verdadeiro quanto mais se lê o texto conforme a natureza de sua linguagem. Aliás, somente desse modo o texto deixa de parecer estória da carochinha. Lendo-o como mito ele cresce ainda mais em seu significado como representação não-jornalística da verdade, e que nem por não ser “jornalística” deixa de ser verdadeira.
O Gênesis apresenta o fenômeno do que nos aconteceu como espécie, e usa a única linguagem possível, em se tratando de coisas para as quais a consciência não tinha meios de perceber se não como linguagem fenomenológica.
As culturas dos povos, quase todas elas, são extremamente parecidas com a linguagem do Gênesis. O que apenas prova a realidade de que o Inconsciente Coletivo da Humanidade está saturado com a mesma verdade e com os mesmos conteúdos, variando apenas na forma do mito.
O modo mítico como o Gênesis relata a criação da consciência humana é, na minha pobre maneira de ver, o mais perfeito de todos. No entanto, a linguagem é mítica; e é a mais própria de todas as linguagens míticas.
Mito, portanto, não é o que não é, mas sim o que é; só que sendo contado de uma forma atemporal, não envelhecível, não necessitada de re-atualizações históricas freqüentes.
Você já imaginou se há quase quatro mil anos a Escritura contasse a criação do homem do modo como ela pode ter “de fato” acontecido? Quem entenderia o quê? Desse modo, a Escritura usa uma Linguagem Perene a fim de relatar aquilo que não seria jamais compreendido sem que a linguagem fosse mítica. Para os antigos era a única linguagem possível; e continua a ser a única possível para nós também.
Na realidade as pessoas não entram nesse assunto não é por medo de perderem a fé, mas por temor de serem “interpretadas” como tendo perdido a fé.
Ora, o Gênesis, em seu inicio, é mítico. A ressurreição de Jesus, todavia, não é narrada com linguagem mítica, mas histórica. Assim, deve-se ler o Gênesis conforme a linguagem proposta, e os Evangelhos, conforme a linguagem histórica narrativa com a qual ele está carregado.
Com isto lhe digo o seguinte: Sei que Adão caiu em pecado e transgressão, embora não saiba os detalhes históricos narrativos desse acontecimento, visto que a linguagem utilizada me permite saber o que houve, mas não me detalha como foi—exceto como narrativa de natureza mítica. Já a ressurreição de Jesus, é tanto histórica quanto também é narrada em linguagem histórica, sendo, por parte de qualquer um, uma grande violência dizer que se trata de mito, visto que, para mim, é desrespeito para com a intenção, o estilo e a objetividade narrativa da história.
Ou seja: a realidade é o que interessa, não a linguagem!
E qual é a realidade?
Somos todos herdeiros de Adão segundo o pecado; e, em Cristo, somos agora herdeiros de toda Graça. Ora, isto sim é realidade!
Nele,
Caio "
Fonte: http://www.caiofabio.com/
Dica de Software
Um amigo me mostrou o software aBíblia v1,0,13, onde de maneira bem simples e fácil temos a Bíblia ao alcance de alguns toques.
Através do sitio http://www.comunidadeabiblia.net/ (uma comunidade que trata de assuntos cristãos e tecnológicos), em sua sessão de downloads, vocês vão poder ter acesso a essa nova ferramenta no estudo da palavra de Deus.
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Aproveitem
terça-feira, 8 de julho de 2008
Justiça de SP determina separação de união gay e partilha de bens
A Defensoria Pública do Estado de São Paulo obteve uma decisão na 5ª Vara da Família de Santo Amaro (zona sul de São Paulo) que reconhece e dissolve união entre dois homens que tiveram relacionamento afetivo por cinco anos.
A decisão, inédita no Estado, ainda concede a partilha de um imóvel construído por eles.A ação foi proposta em 2006 após Márcio Chaves de Freitas procurar a Defensoria. Ele deixou o imóvel em que morava com o companheiro em 2003 na Vila do Conde e passou a morar em casas de amigos e depois em albergues.
Segundo ele, a separação ocorreu em função das constantes brigas com o companheiro.A juíza Lidia Maria Andrade Conceição, da 5ª Vara de Família e Sucessões do Foro Regional de Santo Amaro, reconheceu e dissolveu a união homoafetiva entre Márcio e o companheiro, afirmando que "o princípio da dignidade da pessoa humana é incompatível com restrição ao direito do ser humano a ver reconhecida sua união familiar pelo Estado ao qual submetido".
A juíza determinou também a partilha dos direitos sobre o uso do terreno e benfeitorias, onde está a edícula construída por eles, mas não expediu a carta de sentença para que o bem pudesse ser vendido imediatamente. Na última semana, a defensora pública Alessandra Melo recorreu dessa decisão no Tribunal de Justiça.
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segunda-feira, 7 de julho de 2008
Leia, reflita e resista!
Se José resistiu à mulher de Potifar, se Jó resistiu a seus infortúnios, se Neemias resistiu aos seus adversários, se Daniel resistiu ao decreto do rei da Pérsia, se Jesus resistiu ao diabo, se Elias resistiu aos profetas de Baal - por que não resistiríamos hoje, com o auxílio de Deus, às mesmas pressões de ontem e às pressões pós-modernas?
Fonte: Revista Ultimato
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