segunda-feira, 17 de maio de 2010

Mais um pouco sobre Neo-ateísmo


"Dawkins, uma Confusão: Naturalismo ad absurdum

Alvin Plantinga

Richard Dawkins não está satisfeito com Deus:

'O Deus do Antigo Testamento é sem dúvidas o personagem mais desagradável de toda ficção. Ciumento e orgulhoso; mesquinho, injusto, maníaco controlador implacável, vingativo, sedento de sangue, misógeno, homofóbico, racista, infanticida, genocida, filicida, pestilento, megalomaníaco…'

Bem, não é necessário terminar a citação; deu pra entender a idéia. Dawkins parece ter escolhido Deus como seu arquiinimigo. (Vamos esperar, para o bem de Dawkins, que Deus não retribua na mesma moeda.)
Deus, um delírio é um extenso discurso contra a religião em geral e a crença em Deus em particular; Dawkins e Daniel Dennet (cujo recente Quebrando o Encanto é sua contribuição para esse gênero) são a dupla de ataque do ateísmo acadêmico.
Dawkins escreveu seu livro, ele diz, para encorajar ateus tímidos a saírem do armário. Ele e Dennet parecem acreditar que é necessária uma boa dose de coragem para atacar a religião nos dias de hoje; Dennet diz, 'Eu ponho minha cara a tapa, mas ainda assim eu persisto.'
Aparentemente o ateísmo tem seus próprios heróis da fé – seus auto-intitulados heróis. Nesse ponto não é fácil levá-los a sério; atacar a religião no ocidente é tão perigoso quanto apoiar o candidato da festa num encontro republicano.
Dawkins é talvez o escritor de ciências..."

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