A tragédia brasileira desta semana me abalou profundamente e me fez refletir novamente acerca da vida e do que temos feito com ela.
Conceituando o termo vida, o dicionarista Aurélio traz as seguintes definições: 1. Conjunto de propriedades e qualidades graças às quais animais e plantas se mantêm em contínua atividade, manifestada em funções orgânicas, tais como o metabolismo, crescimento, reação a estímulos etc. 2. Espaço de tempo que os organismos se mantêm nessa atividade desde o nascimento até a morte.
O ser humano é o único ser vivo consciente de sua existência. Por isso, o fato de saber que existimos é muito mais importante do que saber o que é a vida conceitualmente. Não precisamos perder tempo tentando descobrir “o que é a vida”. Fato é que existimos. Por exemplo: aquele seu animal de estimação não “sabe” que está vivo, não tem consciência dessa realidade.
O fato de termos consciência de nossa existência nos capacita a fazer escolhas. Deste modo, somente quando agimos, e, sobretudo, quando fazemos uma escolha é que nos relacionamos com a nossa própria existência.
A vida é efêmera e o Senhor nos diz que ela é semelhante a bruma. Jó (14.1-2) percebendo essa realidade afirmou: “O homem, nascido da mulher, é de poucos dias e cheio de inquietação”.
O poeta Gregório de Matos traduziu em versos o drama em que nos encontramos desde que nascemos:
Nasce o Sol, e não dura mais que um dia,
Depois da Luz se segue a noite escura,
Em tristes sombras morre a formosura,
Em contínuas tristezas a alegria.
Porém se acaba o Sol, por que nascia?
Se formosa a Luz é, por que não dura?
Como a beleza assim se transfigura?
Como o gosto da pena assim se fia?
Mas no Sol, e na Luz, falte a firmeza,
Na formosura não se dê constância,
E na alegria sinta-se tristeza.
Começa o mundo enfim pela ignorância,
E tem qualquer dos bens por natureza
A firmeza somente na inconstância.
Quando se vive sem Jesus não passamos de uma sombra que a tudo se conforma, mas que não dá forma a nada. Isaías 55.6-7 “Buscai ao Senhor enquanto se pode achar, invocai-o enquanto está perto. Deixe o perverso o seu caminho, o iníquo, os seus pensamentos; converta-se ao Senhor, que se compadecerá dele, e volte-se para o nosso Deus, porque é rico em perdoar”.
Jesus é o único que pode nos dar a vida. Quando somos transformados pelo Espírito Santo do Senhor, somos regenerados e nascemos novamente. Em João 11.25 essa afirmação é bem clara: “Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente”.
Cristo é a nossa vida – Colossenses 3.4: “Quando Cristo, que é a nossa vida, se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória”.
O apóstolo (1º) João (5.11-12) é bastante claro e categórico ao afirmar que: “Aquele que tem o filho tem a vida; aquele que não tem o filho não tem a vida”.
Por isso, meu amigo, se desejas viver, de verdade, entrega tua vida a Jesus que o mais ele fará.